11/29/2013

Dia dos Livreiros

É só para recordar que amanhã é o Dia dos Livreiros.

Não só deverão aproveitar todas as acções que irão decorrer nas livrarias participantes, onde destaco a Culsete, em Setúbal, como fazer deste o dia principal para começarem a pensar nas prendas de Natal.

E sim, há livrarias, e muito boas, para além da publicidade da Bertrand.

Entretanto, sigam os textos que estão a ser publicados diariamente no Orgia Literária, dedicado ao livreiros e às livrarias.

NSL

11/20/2013

Torres de Leitura


Há muito que as escolas se tornaram elementos fundamentais na promoção da leitura nas mais diversas vertentes. E são já muitas as escolas que fazem convite a autores para participarem em «conversas» e «leituras» das suas obras, que organizam feiras do livro e outras atividades que promovem a compra e leitura de livros, mas desta vez, em Torres Vedras, vemos uma iniciativa que dá uma passo mais ambicioso e promove um evento de uma semana em torno da leitura.

As Torres de Leitura irão realizar-se de 25 a 30 de Novembro na Escola Secundária Henriques Nogueira, em Torres Vedras. Durante uma semana a escola e comunidade local vão viver em torno dos livros, dos seus autores e de todas as leituras que eles nos ensinam a fazer. Apresentações, conversas, teatro, e a presença de gente da escrita, da banda desenhada, das artes plásticas, do graffiti, do desporto e do cinema, e onde haverá também exposições e muita, muita animação.

Esta é uma iniciativa de João Morales e da Livrododia, e do Agrupamento de Escolas Henriques Nogueira.

11/15/2013

Congresso Internacional Surrealismo(s) em Portugal

Quadro de Artur do Cruzeiro Seixas

De 18 a 22 de Novembro de 2013, na Fundação Calouste Gulbenkian, na Casa da Liberdade - Mário Cesariny e o Anfiteatro III da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, irá decorrer o Congresso  Internacional Surrealismo(s) em Portugal.

O Congresso tem lugar aquando dos nos 60 anos da morte de António Maria Lisboa, e conta com a participação dos principais estudiosos do Surrealismo português e alguns dos principais poetas e artistas portugueses.

O evento contará também com uma homenagem a Artur do Cruzeiro Seixas e conta com a presença do autor.

A inscrição é de 20 euros - mas tem acesso facilitado ao público no caso de haver lugares - e poderá ser feito através do email: congresso.surrealismo@outlook.com


11/14/2013

DIA DA LIVRARIA E DO LIVREIRO

Sérgio Letria, diretor da Fundação José Saramago, a apresentar o parceria aquando do Encontro Livreiro, na Culsete, em Setúbal

No próximo dia 30 de Novembro vai-se festejar o Dia da Livraria e do Livreiro.

Depois de, no ano passado, ter sido assinalada a primeira edição do Dia das Livrarias, inspirada por ventos vindos do país vizinho e assinalando o aniversário da morte de Fernando Pessoa e de Fernando Assis Pacheco, a Fundação José Saramago e o movimento Encontro-Livreiro estabeleceram uma parceria que passará a assumir a organização e a dinamização do a partir de agora designado Dia da Livraria e do Livreiro, tornando-o mais abrangente e destacando sobretudo o lugar central que o livreiro ocupa no percurso do livro e na promoção da leitura.

O Dia da Livraria e do Livreiro é um dia de Festa! Festa da livraria! Festa do livreiro! Festa do leitor!

O leitor é o convidado de honra e quem verdadeiramente justifica a livraria e o livreiro e garante, não só o futuro do livro e das gentes do livro, mas também o progresso, esclarecido e em liberdade, do(s) país(es).

O Encontro-Livreiro e a Fundação José Saramago fazem o apelo a que todas as livrarias, que queiram fazer deste dia o seu dia de festa, comecem, desde já, a preparar uma iniciativa especial para assinalar a data.

Apelam também a todos os leitores que, nas suas agendas, assinalem o dia 30 de Novembro como um dia de visita a, pelo menos, uma livraria, associando-se à festa do(s) seu(s) livreiro(s).

11/06/2013

Plataformas de submissão de originais – o LitFactor


Aquilo que um candidato a autor publicado mais receia é que o seu original seja ignorado entre os outros que todos os dias inundam editoras e agentes literários. A coisa que os agentes literários e as editoras mais detestam é receber originais que não têm nada que ver com a sua linha editorial. Surge então a pertinência de uma nova plataforma digital que pretende facilitar todo este processo de conectar autores com os agentes certos – o litFactor.

A ideia é interessante e o sistema parece simples: basta o autor registar-se e começar a procurar. Se não tiver qualquer conhecimento sobre agências, pode procurar por tema, como por exemplo ficção, não-ficção, fantasia, infantil. Surge então uma lista de todas as agências que trabalham com livros de determinado género e que estão a aceitar submissões. Depois basta adicionar as agências aos seus favoritos, consultar os requisitos para envio de originais, fazer o upload da carta de apresentação e dos primeiros capítulos da obra ou a obra inteira, enviar e aguardar. Qualquer comunicação é sempre feita através do alerta de mensagens do perfil do escritor que tem possibilidade de partilhar a sua experiência com uma comunidade e de consultar uma página com recursos para escritores.

Existe um top de agentes e daqueles que estão mais ativos, ou seja, que dão mais respostas, suponho eu. Segundo uma sondagem feita no sítio, a média de tempo de espera por uma resposta tem sido de um a três meses, mas há quem seja mais célere e responda numa questão de semanas, porém o mais provável é ter de aguardar mais do que três meses. Creio que para autores que não sejam de língua inglesa, nomeadamente de língua portuguesa, as opções ainda são muito limitadas, se não inexistentes. Por curiosidade, experimentei procurar pela agência portuguesa Bookoffice e não encontrei. Se por outro lado se aventurar a escrever em inglês, pode ser um bom veículo para tentar a internacionalização.

O melhor do avanço da internet é o facto de se criarem estas plataformas, cujo objetivo é pôr alguma ordem no caos e simplificar o acesso a coisas que antes eram inacessíveis. Todavia, pode ser contraproducente, caso a gestão de processos e de expectativas não seja bem feita. Ao mesmo tempo, transforma este tipo de contactos numa espécie de linha de produção fabril, quando se tratam de obras literárias e de escritores, enfim de produção cultural. Será interessante, pois, acompanhar a evolução deste e de outros sítios do género e o impacto que terão no marcado editorial a médio e longo prazo.

Catarina Araújo